terça-feira, 18 de junho de 2013

LANÇAMENTO DA “REVISTA” OS ESCUDOS DA LUSITÂNIA #0


LANÇAMENTO DA “REVISTA” 
OS ESCUDOS DA LUSITÂNIA #0

Foi distribuído no Festival de Beja o #0 da revista Os Escudos da Lusitânia, depois de uma série de tempo a falar-se neste projecto. De seguida houve um remake da apresentação, na Tertúlia BD de Lisboa de dia 4 e... o lançamento oficial, a 8 de Junho, com a chancela Verbos&Letras – Edições Multimédia, Unipessoal Lda.

Bem... Escrevi um texto de crítica ao que vi nesta revista e... deitei-o fora. Há vinte anos atrás, escreveria – sem qualquer problema de consciência – uma crítica arrasadora a este projecto, mas hoje, mais comedido e sem me querer chatear muito, acabo por condescender com coisas que não têm pés nem cabeça.

Por isso deixo aqui, apenas os textos e as imagens da revista (os leitores que avaliem) que, de qualidade, só tem a capa do João Amaral. E reconhecer esta qualidade no desenho de João Amaral e, por extrapolação, na grande evolução qualitativa do seu trabalho, já quer dizer muito. Lembro que escrevi uma crítica ao primeiro livro dele A Voz dos Deuses, em 1996, publicada no jornal Sul Expresso, em que fui um bocado assassino – felizmente parece que ninguém ligou grande importância ao que escrevi, porque o João acabou por provar, na prática, que é preciso trabalhar muito para evoluir e ele conseguiu-o, está à vista no que tem produzido e aplaudo-o com prazer e amizade. Aos outros colaboradores na revista, penso que isto (o exemplo do João Amaral) chega para eles entenderem. Desculpem lá "qualquer coisinha"...
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A Verbos & Letras e o Grupo Entropia têm o prazer de vos apresentar Os Escudos da Lusitânia, a nova revista de Banda Desenhada Portuguesa e não só, centrada no universo de fantasia com o mesmo nome.

Uma iniciativa que pretende promover o gosto e os hábitos de leitura entre todos, de modo a trazer mais leitores à Banda Desenhada. Pretende também juntar à BD expressões tão diversas como a literatura, a ilustração e os jogos de Role Playing Game e Estratégia, de modo a envolver todos os aventureiros que vagueiam pela Lusitânia de hoje.

Os Escudos da Lusitânia é um conjunto de aventuras que vai deixar toda a gente a suplicar por mais. Esqueçam tudo o que possam ter aprendido nas aulas de História, pois esta não é a Lusitânia que todos pensam ter existido. Esta é a Lusitânia de um mundo em que magia e seres fantásticos são comuns. Situada na Ibérria, uma grande península do continente Eural, a Leukitânea (nome como os Lusos daquela altura designavam a sua terra) está à beira de uma guerra que poderá atingir dimensões gigantescas. Invadida por demónios e seus lacaios, à Leukitânea só restam os seus heróis. Homens, Elfos e Anões. Guerreiros destemidos, capazes de dar a vida para defender os seus povos.

Ficha Técnica

Título original: Os Escudos da Lusitânia: N° 0 - Junho 2013
Edição: Verbos & Letras, Lda
Parceiro: Grupo Entropia
Director: José Paiva Setúbal
Editores: João Figueiredo e Adelina Menaia
Ilustração da Capa: João Amaral
Logotipo: Ricardo Correia
Revisão: Luís Melo

Autores:
Adelina Menaia
Ana Saúde
Bruno Ma
Claudino Monteiro
João Amaral
João Figueiredo
João Raz
Paulo Marques
Ricardo Correia

Paginação: Ana Saúde e Adelina Menaia
Tiragem: 150 Exemplares

ISSN: 2182-9349
Depósito Legal: 359882/13

 A capa, de João Amaral - que não tem nada a ver com o interior da revista, como podem verificar abaixo...

João Amaral e João Raz, no Festival de Beja, penso que na apresentação desta revista, mas com um outro trabalho de Raz, Outros Mundos, Ilustrações de Fantasia no expositor (muito mais conseguido - mas de longe - do que a BD que apresenta n'Os Escudos da Lusitânia) ...

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9 comentários:

  1. Adquiri a revista e só posso dizer que grátis é cara.6 euros por uma revistinha em A5. É um barrete dos grandes.Parece uma brincadeira do 1º Abril. E estou a ser muito modesto na minha apreciação.
    Obviamente que nem pensar em adquirir o n.º1

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  2. Machado-Dias, obrigado pela divulgação da revista Os Escudos da Lusitânia.
    Verifiquei que não tenho o teu email e, por isso, peço-te desculpa de não ter enviado atempadamente o press release e o material de divulgação.
    Quanto às críticas que tens à revista, todas as que sejam verdadeiramente construtivas são bem-vindas. Aliás, a ideia da revista é promover também a nossa evolução como autores pois, tirando o João Amaral, nenhum de nós é profissional. E nenhum de nós é remunerado enquanto a revista não for sustentável. Críticas destrutivas, apenas com o objectivo de denegrir, bloquear a criatividade e desmobilizar quem quer fazer alguma coisa (válido para todas as áreas de actividade) é que não são, em nada, desejáveis. A única coisa que, enquanto editor da revista, te posso apontar é o teres publicado aqui no blog tantas páginas da revista sem a autorização dos editores. Creio que bastava teres colocado duas a 3 páginas para ilustrares a tua opinião, mesmo que não me tivesses pedido tal coisa. Sei que entendes este reparo e que entendes que te peça para corrigires a situação.
    Lançámos (não distribuimos, pusemos à venda, atenção) o nº zero duma revista que gostamos muito de ter feito. Como qualquer nº zero, contém erros, desde logo alertados pelo Sr. Carlos Stoffel, da Publirep. Mas assumidos. A revista tem, de facto, erros na balonagem e nas cores (páginas demasiado escuras que estragaram as pranchas). Erros que, enquanto editor, assumo inteiramente. Erros que inclusivé foram alertados por outros agentes da BD nacional, que foram dentro do possivel emendados (na capa - uma das versões que mostras no blog não é a final). Críticas à arte dos desenhadores são legítimas. Eu, como editor, assumo e orgulho-me da escolha de toda a equipa. A única coisa em que descordo de ti neste aspecto é de que existem trabalhos na revista de autores tão bons ou melhores que o João Amaral. Um último apontamento: O preço. Não é o desejável por nós, mas é o que podemos praticar. Há coisas que nos fogem ao controlo. Mesmo assim, possivelmente o preço sofrerá alterações a partir do nº 1, que sairá em Março de 2014. E conseguimos, mesmo assim, enviar para qualquer parte do país sem cobrar portes ao leitor.
    Sr. Ferraz: Agradeço-lhe a aquisição da revista e o seu feedback, como aliás lhe tinha pedido anteriormente por email. Creio que continuará a adquirir a revista por duas ordens de razões: Os erros existentes terão tendência a não existir nos próximos números e a qualidade irá, consequentemente, ser outra; Independentemente da opinião que tem, se adquiriu a revista numa loja de referência da BD nacional, onde pôde folhear a revista, ver os defeitos e, no final, comprar a revista, é porque percebe o que queremos fazer.
    Obrigado e Abraços.
    João Figueiredo

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  3. Começando pelo material que coloquei no post. Dei apenas visibilidade às primeiras páginas das histórias – normalmente é isso que faço, para motivar o interesse (ou não) dos eventuais leitores. E aliás com uma resolução mínima que não dará sequer para piratear/imprimir em condições.
    Depois, tal como digo, obrigo-me a ser muito mais comedido nas críticas (mas nunca tive como postura o uso daquilo a que chamas “crítica destrutiva” gratuita) do que à vinte anos e optei aqui por usar o exemplo do João Amaral, como exemplo da evolução que desejaria para os desenhadores presentes na revista. Parece óbvio que todos terão que evoluir muito em matéria de desenho. Claro que publicar uma revista/fanzine motiva sempre os autores – só espero que dediquem mais tempo ao desenho. Mas é preciso que dêem atenção aos erros e que os corrijam antes de publicar: por exemplo, os desenhos da “deusa da magia” (pág. 5 e 7) estão quase todos errados – o Paulo Marques devia dedicar mais tempo a desenhar mulheres, pelos vistos – assim como a proporção homem/cavalo na pág. 16 não me parece correcta. Os desenhos do João Raz estão de tal maneira carregados de cores escuras (especialmente nos fundos de plano) que quase não se distinguem os desenhos das personagens em certas vinhetas – portanto, sim, têm que acertar/baixar a cor. Gosto sobretudo das ilustrações de página. Depois, usar 4 tiras – caso de “A Lenda do Golfinho” – num formato A5 torna a leitura dos balões e caixas de texto, só possível com a utilização de lupa, coisa que já não acontece em “Perigos na Estrada” onde ficou tudo mais visível e equilibrado.
    Quanto ao preço, da minha parte, nada a dizer porque conheço o mercado e sei quanto custam estas coisas em impressão digital, como é o caso. Espero que o nº1 traga já uma evolução no desenho e na cor. Abraços a todos.

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  4. Machado-Dias, a das "destrutivas" não era para ti. Tu sabes disso. Aliás não era para ninguém em especial. Era mesmo só para manifestar o meu repúdio para atitudes que nesta área e noutras por onde ando me fazem ficar desiludido com as pessoas. Obrigado pelas dicas...aliás todas elas concordantes com outras opiniões que me vêem chegando e que admito, sem problemas. Manda-me é o teu mail, para eu adicionar à lista de contactos. Abraços e até à Tertúlia.

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  5. OK! o meu email é quase do domínio público, mas aqui vai: bdjornal@gmail.com

    Já agora envia-me o teu, porque também não o tenho.

    Abraço e, vamos ver se consigo ir à Tertúlia desta vez...

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  6. Envio o meu pessoal para o teu. O da revista é o geral@osescudosdalusitania.pt

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  7. Comprei a revista durante o Festival de Beja, como comprei muitas outras coisas, sem folhear, apenas porque tenho o hábito de comprar estas publicações como incentivo aos autores. Quando, já em casa, vi o preço e folheei a revista, fiquei realmente com a sensação de ter sido enganado...
    Espero comprar o número 1 (a um preço mais razoável) e perceber a evolução de todos os aspetos que já foram aqui mencionados.
    O meu comentário, como forma de contribuir para o projeto, é que não pensem nisto como uma revista, com distribuição nacional e grande aceitação pelo mercado. Isto não passa de mais um fanzine dedicado a um reduzido nicho de pessoas e ninguém está disposto a pagar este preço por este tipo de publicação. Publiquem a preto e branco, em papel de qualidade inferior, ou arranjem outra forma de reduzir os custos, mas façam baixar substancialmente o preço, ou o número 1 será o último que conseguirão editar...

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  8. Cravo, obrigado pelo apoio, pela opinião e pelas sugestões.
    Machado-Dias, quando puder mando-te um mail do meu pessoal, para ficares com esse meu email. Ou então geral@osescudosdalusitania.pt

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