quinta-feira, 20 de março de 2014

ÀS QUINTAS FALAMOS DO CNBDI NO KUENTRO (36) – EXPOSIÇÕES (15) – COMO SE DESENHAM OS SONHOS – HOMENAGEM A JOSÉ RUY


EXPOSIÇÕES - 15

COMO SE DESENHAM OS SONHOS
HOMENAGEM A JOSÉ RUY
8 de Maio de 2008 - 27 DE Março de 2009

O ano de 2009, o CNBDI continuou com a exposição Como se Desenham os Sonhos – Homenagem a José Ruy, que havia sido inaugrada a 8 de Maio de 2008. Foi também editado o Boletim D’Informação – BD’/9 – aqui ficam os elementos para "memória futura”:


CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO
COMO SE DESENHAM OS SONHOS
HOMENAGEM A JOSÉ RUY


TRANSCRIÇÃO DA BIOGRAFIA
JOSÉ RUY - GRAFISMOS
Por Leonardo De Sá

José Ruy Matias Pinto nasceu na 'Vila Lacerda', a 9 de Maio de 1930, na actual freguesia da Venda Nova da Amadora. O seu pai comprou-lhe o primeiro número do magazine O Mosquito na ocasião do lançamento da revista, no início de 1936. O pequenito ficou de tal modo fascinado que logo lhe fizeram uma assinatura da revista, a partir do segundo número. Já nessa altura fazia garatujas, e uma das suas primeiras tentativas na arte quadriculada terá sido o seu próprio O Mosquito, realizado em 1937, exibindo na capa do número inaugural sobrevivente uma história aos quadradinhos com um "liopardo". Não era propriamente um fanzine na definição aceite, existindo "apenas" como exemplar único que o rapaz realizava para mostrar ou alugar à família e amigos. A modesta "publicação" prosseguiu até ao n° 4 mas depois passou a intitular-se A Barata, mercê de uma ímpia guerra no país dos insectos. Era executada simplesmente com tinta de escrever e aguarelas e ainda durou até ao décimo número.

Começou discretamente a sua carreira tipográfica aos oito anos de idade, editando, compondo e desenhando um jornalinho que agora imprimia pelo sistema do copiógrafo — método de reprodução caseiro muito em voga entre a juventude dessa época. Chamava-se Novidades Cinematográficas e teve 14 números com tiragem variável entre os 20 e 30 exemplares (mas alguns números atingindo as 50 cópias, com as reedições sucessivas). Era vendido a meio tostão por exemplar, passando mais tarde para um tostão inteiro. Trava-se agora, em toda a propriedade, de um verdadeiro fanzine, com distribuição mínima. Não sendo uma publicação de banda desenhada, obviamente também aqui o autor-editor tentou as suas primeiras armas elaborando uma ou outra história curta.

Após assistir com os pais e a irmã à estreia nacional do desenho animado Pinóquio, das produções Walt Disney, reconstituiu, de memória apenas, as diferentes cenas em dezenas de folhinhas de papel — traçadas a tinta nanquim e lápis de cor. Essa edição artesanal realizada em exemplar único foi reeditada no mesmo diminuto formato pela Câmara Municipal da Amadora em 2001. Aos 11 e 12 anos, José Ruy compunha novelas aventurescas, sempre acompanhadas de ilustrações. Nestas condições, ingressou aos 11 anos na Escola de Artes Decorativas António Arroio. Em 1943 estava no 3º ano do curso de habilitação a Belas Artes.

Um dos seus vizinhos na Amadora era António Cardoso Lopes Júnior, que todos conheciam como Tiotónio, um experiente desenhador, editor e director de revistas infantis. Com 36 anos já passara pelo ABC-zinho, onde se estreara, pelo Os Sportsinhos, pelas duas séries de O Bebé, pelo Có-Có-Ró-Có, pelos dois Tic-Tac. Editor desta revista, Cardoso Lopes abandonara o cargo para fundar com Raul Correia a mais importante publicação de quadradinhos portuguesa, O Mosquito, que se iniciara a 14 de Janeiro de 1936. E José Ruy começou a conversar com esse seu vizinho, a quem mostrava os seus "bonecos". Foi Tiotónio quem apresentou Eduardo Teixeira Coelho a José Ruy, em 1943. Sabendo que o rapaz frequentava a António Arroio, Coelho perguntou-lhe se conhecia Rodrigues Alves, de quem se tornara amigo e que leccionava nesse estabelecimento de ensino. O jovem estudante estava noutro curso e nunca ouvira o nome do mestre.

Nesse mesmo ano, José Ruy travou amizade com um camarada da mesma escola, José Garcês, que era já aluno de Rodrigues Alves. Com o mestre, descobriu que partilhava a vocação para as artes gráficas, onde podia desenvolver a paixão pelos jornais infantis e pelos processos de impressão. Convenceu então o seu pai a transferi-lo para o Curso de Litografia (o que agora se denomina Artes Gráficas, justamente), na mesma escola.

Sob a orientação e amizade de E. T. Coelho e Rodrigues Alves, passou a praticar o desenho do natural — esboçando até à exaustão pormenores de animais no Jardim Zoológico de Lisboa.

No final de 1944, passou a "profissional" aos 14 anos, iniciando uma intensa colaboração no jornal infantil O Papagaio, nomeadamente com a história "Homens do Mar" (sob argumento de uma colega da António Arroio, Margarida Ângela), que fez a transição de O Papagaio para o magazine Flama. A participação de José Ruy — com histórias aos quadradinhos, ilustrações e contos que escrevia — também se manteve até ao final da revista como publicação independente, em 1949, e prolongou-se na fase de secção e depois suplemento da Flama, com direcção de Carlos Cascais. Em meados da década seguinte, José Ruy ilustraria para o Fomento de Publicações alguns dos pequenos contos infantis deste escritor.

Estudava ainda na Escola António Arroio quando integrou a equipa gráfica das Edições O Mosquito em 1947, onde tinha a responsabilidade de criar litograficamente as cores nas chapas de zinco. Os professores já o tinham aprovado mas José Ruy insistia em acabar os exercícios pedidos. A sua amizade para com os mestres e colegas fizeram com que continuasse a visitar a Escola, mesmo depois do curso acabado.

Graças a Rodrigues Alves, José Ruy participou na equipa artística [cenografia/roupagens] do Cortejo Histórico de Lisboa, dirigido por Leitão de Barros, também em 1947. Juntamente com dois colegas da Escola António Arroio, trabalhou na decoração sob as ordens do pintor Domingos Saraiva e de Eduardo Teixeira Coelho. Terminado o evento, o realizador de A Severa e Maria Papoila pediu a José Ruy que ajudasse a sua esposa, Helena Roque Gameiro, na decoração de uma das divisões da sua casa. Também nos anos seguintes, chamou sempre E. T. Coelho e José Ruy para trabalhos de decoração [cenografia] em filmes e noutros projectos, principalmente o da malograda Nau S. Vicente — que acabou por se afundar no Mar da Palha, no rio Tejo, numa tempestuosa noite de Inverno...

Por volta de 1948, chegou a Portugal a novidade da esferográfica e o inaudito instrumento passou a fazer parte da panóplia do artista [ilustrador]. Mas as primeiras canetas desse tipo eram caras e José Ruy conseguiu recarregar o tubinho, com a ajuda do impressor do turno da noite das Edições O Mosquito, Francisco Ribeiro, O Mosquito aproximava-se nessa altura das horas funestas, com a separação dos dois sócios, Raul Correia e António Cardoso Lopes. Este ficou com as máquinas (as Edições O Mosquito), para o pouco que lhe serviram, e Raul Correia foi imprimir O Mosquito propriamente dito para outro lado, o que pode ser constado na mudança da ficha técnica entre o n° 1025 e 1026, este de 23 de Abril de 1949. José Ruy cessou então o seu trabalho na preparação das cores da revista.

Na sua tipografia, o Tiotónio ainda tentou realizar um outro jornal infantil, a que chamou O Gafanhoto, iniciado a 11 de Dezembro de 1948, e de novo José Ruy colaborou na parte gráfica. Infelizmente, a revista não tinha sido normalmente declarada e a sua interrupção no ano seguinte deu-se por intervenção judicial. Os últimos números, raríssimos, só teriam seguido para alguns assinantes sortudos e foram passados em contrabando pelos funcionários da editora-tipografia, mesmo nas barbas da polícia. Posteriormente, António Cardoso Lopes decidiria emigrar para o Brasil — uma história que já contámos noutros locais...

Para sobreviverem, as Edições O Mosquito captaram para si a impressão do Camarada, da Organização Nacional da Mocidade Portuguesa, e por isso José Ruy também para lá trabalhou na separação de cores. Mas, no início de 1951, também esta revista cessaria de aparecer. Na revista O Mosquito, sob a direcção de Raul Correia, o desenhador apenas deixou uma única história aos quadradinhos, intitulada "O Reino Proibido", já em 1952.

Os contactos estabelecidos por José Ruy e E. T. Coelho com a Mocidade Portuguesa tornaram possível a realização no final de 1952 da primeira exposição de banda desenhada em Portugal, no Palácio da Independência, em Lisboa. Os dois autores estiveram envolvidos na sua organização e para o evento foi feita uma folha colorida com extractos das histórias "Gizela" de José Ruy e "O Caminho do Oriente" de ETC. A litografia a quatro cores foi da responsabilidade de José Ruy.

Produziu diversas histórias para a revista Cavaleiro Andante nos anos 1950, como "O Bobo", "Ubirajara", "A Mensagem", "Gutenberg", "Fernão Mendes Pinto", etc. Com Ezequiel Carradinha, na altura jornalista desportivo no Diário Popular, foi director da 2ª série de O Mosquito, também publicando aí algumas histórias suas, e editando nessa altura o seu primeiro álbum, ainda de aparência modesta, Infante Dom Henrique (1960). Nos anos seguintes, José Ruy acumulou experiências em diferentes editoras, sobretudo como gráfico [actualmente dir-se-ia designer] para muitas publicações da Íbis, da Bertrand, da Europa-América...

Para melhor esquematizar a acção das suas histórias aos quadradinhos começou a construir peças em três dimensões [maquetas] a fim de estudar o espaço e a colocação das personagens — o interior de uma casa, o aspecto de um castelo, um navio ou um castro — como no caso de "As Aventuras de Quatro Lusitanos e Uma Porca", com argumento de Paulo Madeira Rodrigues, publicada no jornal A Capital em 1972.

Quando em 1981, a Meribérica propôs a edição em álbum da "Peregrinação" do Cavaleiro Andante, José Ruy modernizou e remodelou a história em novo formato. Na altura eram raros os álbuns de autores portugueses, e colocou-se a questão do preço dos fotolitos para a impressão a cores. O próprio desenhador realizou a separação de cor directamente, trabalhando isoladamente cada uma das cores primárias, como fizera para as revistas Camarada e Pisca-Pisca. Desse modo, não existem originais das cores, que só são visíveis depois da edição estampada. O processo reduzia de quatro vezes o preço da forma clássica de impressão. Os álbuns seguintes para a mesma editora e depois para a Editorial Notícias foram realizados segundo o mesmo dispositivo ímpar.

As Edições Asa publicaram igualmente vários álbuns seus — nomeadamente a série das Aventuras de Porto Bomvento — como o fizeram a Editorial Futura, a Editorial Caminho e, mais recentemente, a Âncora e a Marginália, em reedições ou com novas histórias. Os argumentos são geralmente do próprio desenhador. Na Editorial Notícias, publicou no entanto adaptações de Os Lusíadas, sob a forma de três álbuns utilizando o texto original, de Autos de Gil Vicente, de contos de Rudyard Kipling, etc. Realizou também directamente para álbum as histórias de diversas municipalidades ou instituições, por vezes com edições simultâneas em línguas estrangeiras: História de Macau (1989), Levem-me Nesse Sonho (1992), com a história da Amadora conduzida pelos famosos personagens Zé Pacóvio e Grilinho, criados por Tiotónio, que teve nova versão actualizada na Âncora Editora (1999), O Juiz de Soajo. A Casa e o Infante (1996), Sintra: O Encantado Monte da Lua (1997), Nascida das Águas (1999), Almeida Garrett e a Cidade Invicta (1999), etc. Em Nicolau Coelho: Um Capitão dos Descobrimentos (1997), contava com a inesperada presença dos potenciais críticos Ramalhão e Lameiroso, o que bastaria para constituir um clássico... Colaborou nas duas séries da revista Selecções BD, da Meribérica/Liber. Para esta editora concretizou no ano 2000 a sua visão da Operação Óscar: Outra Maneira de Contar o 25 de Abril, com a colaboração de Otelo Saraiva de Carvalho, e finalmente em 2004 o álbum A Ilha do Futuro, uma história de ficção científica ambientalista. As suas mais recentes realizações biográficas foram os álbuns Aristides Sousa Mendes: Herói do Holocausto, que teve edições na Âncora e em hebraico, publicada em Israel por Yad Vashem Publications (2004), e Humberto Delgado: O General Sem Medo (2005). Em registo mais ligeiro, ilustrou a história Peter Café Sport e o Vulcão do Faial, publicado pela Marginália Editora em 2006.

Tem ainda mantido uma notória e intensa actividade de divulgação da banda desenhada, com artigos sobre o tema (nomeadamente no suplemento Recordar O Mosquito, da revista Carácter – Artes Gráficas), muitas conferências e outros encontros sobretudo junto de escolas, bibliotecas e museus em todo o país. Foi objecto de diversas exposições e da monografia José Ruy: Riscos do Natural, editada na colecção NonArte do CNBDI, em Outubro de 2001.

Texto adaptado da versão integral publicada no livro José Ruy: Riscos do Natural, com alguns excertos do Dicionário dos Autores de Banda Desenhada e Cartoon em Portugal.

Nota: Os parentesis rectos são da responsabilidade do editor do Kuentro.


TRANSCRIÇÃO DA BIBLIOGRAFIA (QUADRICOLOGRAFIA)
DE JOSÉ RUY
(corrigida e actualizada pelo autor)

José Ruy é o autor português com o maior número de álbuns de banda desenhada, 48 títulos publicados até à actualidade, sem contar as reedições, as versões em línguas estrangeiras, as brochuras publicitárias ou as participações em álbuns colectivos.

- Infante D. Henrique, Edição de Autor, Amadora, 1960
- Grandes Portugueses, aavv*, Camarada, Lisboa, 1962 - Participação no 1º volume desta edição, com «D. João de Castro» e «O Condestável Nuno Alvares Pereira».
- Fernão Mendes Pinto e a sua Peregrinação, Edições Meribérica/Liber, Lisboa, 1982
- Ubirajara, de José de Alencar, Editorial Futura, Lisboa, 1982
- ABC Criminal, de Artur Varatojo, Editorial Noticias, Lisboa, 1983
- Os Lusíadas, de Luís de Camões, 3 vols. Editorial Notícias, Lisboa, 1983/84 - Em 2009 teve a 7ª edição pela Âncora Editora, também com tradução em mirandês.
- Aventuras de 4 Lusitanos e uma Porca, de João Paulo Madeira Rodrigues, Editorial Futura, Lisboa, 1984
- A História da Cruz Vermelha Internacional, de Jean-Jacques Surbeck, International Committee of the Red Cross, Genéve, 1985 -11 Línguas (também editado em Roma e em Bucareste) – As edições das outras línguas foram da responsabilidade da Cruz Vermelha Internacional, impressas em Geneve. O italiano e romeno foram impressos nos próprios países.
- Jorge Dimitrov. Herói Internacionalista, Editorial Caminho, Lisboa, 1985
- A Vida Maravilhosa de Charles Chaplin, Editorial Noticias, Lisboa, 1985
- Os Autos das Barcas, de Gil Vicente, Editorial Notícias, Lisboa, 1986
- Auto da índia/Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente, Editorial Notícias, Lisboa. 1988
Série As Aventuras de Porto Bomvento:
- Homens sem Alma, Editorial Noticias, Lisboa, 1987
- Bomvento no Castelo da Mina, Edições Asa, Porto, 1988
- Bomvento no cabo da Boa Esperança, Edições Asa, Porto, 1989
- Bomvento no Brasil, Edições Asa, Porto, 1990
- Bomvento em Terras do Lavrador, Edições Asa, Porto, 1991
- Bomvento no Cataio, Edições Asa, Porto, 1991
- Bomvento na Austrália, Edições Asa, Porto, 1991
- Bomvento Recorda a Infância. Edições Asa, Porto, 1992
- As Aventuras de Porto Bomvento, 2 volumes com o conjunto de todos os 8 volumes. Obra integral. Edições Asa, Porto, 2005
- O Bobo, de Alexandre Herculano, Co-Edição Meribérica e Editorial Noticias, Lisboa, 1989
- História de Macau, Edições Asa, Porto, 1989 existe também uma edição em chinês Cantonense.
- Como Apareceu o Medo e Outras Histórias de Animais, Rudyard Kipling. Editorial Noticias, Lisboa, 1990
- Levem-me Nesse Sonho, História da Cidade da Amadora em Banda Desenhada, Edições ASA, Porto, 1992.
- Mataram o Rei!... Viva a República!, Edições Asa, Porto, 1993. Em 2010 teve reedição da Âncora Editora
- Alves dos Reis, Uma Burla à Portuguesa, com Alexandre Honrado, Edições Asa, Porto, 1994
- Aventuras do Passado Perdido, Vida e Obra de Francisco Martins Sarmento, Edições Asa, Porto, 1994
- A Jóia do Vale! História do Mosteiro de Pombeiro em Banda Desenhada, Edições Asa, Porto, 1995
- A Casa e o Infante, Memórias da velha Alfândega do Porto em Banda Desenhada, Edições Asa, Porto, 1996
- O Juiz de Soajo, História da Vila de Soajo em Banda Desenhada, Editorial Noticias, Lisboa, 1996 – Existem também edições em francês e inglês
- Sintra, O Encantado Monte da Lua, A História da Vila de Sintra em Banda Desenhada, Editorial Noticias, Lisboa, 1997 – Existem também edições em espanhol, francês e inglês.
- Nicolau Coelho, Um Capitão dos Descobrimentos, Editorial Noticias, Lisboa, 1997
- Levem-me Nesse Sonho... Acordado!, A História actualizada da Amadora em Banda Desenhada, Âncora Editores, Lisboa, 1999 (embora com actualizações, com novos cadernos de desenho, o autor não considera este álbum uma «nova obra»).
- Nascida das Águas, A História da Cidade das Caldas da Rainha em Banda Desenhada, Edições Asa, Porto, 1999
- Almeida Garrett e a Cidade Invicta, Âncora Editores, Lisboa, 1999
Pêro da Covilhã e a Misteriosa Viagem, Âncora Editores, Lisboa, 2000
- Operação ÓSCAR, Outra maneira de Contar o 25 de Abril, Meribérica/Liber, Lisboa, 2000
- Participação em Vasco Granja, Uma Vida... 1000 Imagens, aavv, Edições Asa, Porto, 2003
- Aristides de Sousa Mendes: Um Exemplo de Coragem, CM Lx/Museu República e Resistência, 2001- houve também edição em inglês
- O Sonho e a Magia, Edição CM Amadora, 2001
- Aristides de Sousa Mendes – Herói do Holocausto, Âncora Editora, Lisboa, 2004 - Houve uma edição em hebraico, publicada em Israel por Yad Vashem Publications também em Maio de 2004, com pran­chas trabalhadas pelo autor para leitura invertida.
- Aristides de Sousa Mendes – Héros de l’Holocauste, Edição em francês da «Sousa Mendes Foudation» Seatle WA USA, 2014 – para acompanhar uma exposição de originais digitais do livro, em curso no território francês. Em produção, edições em francês e inglês, destinadas ao público canadiano e americano.
- A Ilha do Futuro, Méribérica Liber Editores, Lisboa, 2004
- Humberto Delgado: O General sem Medo, Âncora Editora, Lisboa, 2005
- Peter Café Sport e Vulcão do Faial, Marginália Editora, Lisboa, 2006
- Mirandês História de uma Língua e de Um Povo, Âncora Editora, Lisboa, 2009 – Teve edição em mirandês.
- História da Amadora Levem-me Nesse Sonho… Bem Acordado!, Âncora Editora, Lisboa 2009
- Amarante A Heróica Defesa da Ponte, Âncora Editora, Lisboa, 2009
- Leonardo Coimbra e os Livros Infinitos, Âncora Editora, Lisboa, 2011
- João de Deus – A Magia das Letras, Âncora Editora, Lisboa, 2013 – Tem uma edição em mirandês.

(*) aavv: autores vários

AS FOTOS - INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
(de Dâmaso Afonso)

Nas fotos acima: as maquetas construídas pelo autor, para ter modelos a três dimensões para o desenho ...



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